quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Um São Paulo que vive do nome e do passado


Não é de hoje que os torcedores tricolores reclamam dessa seca de títulos vivida pelo clube. Seu último título foi a Copa Sul-Americana de 2012, época em que o clube ainda contava com Rogério Ceni e era liderada por Lucas, Jadson e Luís Fabiano. Mas, mesmo com esse título, o São Paulo já estava em má fase. Seu último título de expressão foi o Brasileirão de 2008.

A "nova" Libertadores


Não é de hoje que surgem a todo momento reclamações sobre o calendário do futebol brasileiro e sul-americano. No Brasil as principais queixas ficam pelas grandes sequencias de jogos e calendário inflexível devido aos estaduais, enquanto nas questões do futebol sul-americano e geral os problemas principais são os jogos das competições continentais em semanas seguidas. Após as grandes especulações sobre uma possível Superliga das Américas, que seria organizada por uma empresa especializada em gestão esportiva, a CONMEBOL começa a se mexer, na tentativa de dar uma nova cara à Libertadores, o que pode também refletir na Copa Sul-Americana.

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Varal do Prorrogação #1 - EUA e seu uniforme "estrelado" em 1994

Hoje presenciamos o chamado "futebol moderno". Esse título abrange diversos aspectos,desde comportamento dos jogados, a formas de jogar e até mesmo os uniformes dos clubes e seleções. Adidas e Nike dominam o mercado, com a Puma e Under Armour também tendo relevância. Mas todas as marcas hoje tem seus desenhos padrões, que costumam ser mais básicos, vez ou outra aparecendo um uniforme mais extravagante. Mas até o início dos anos 2000, até mesmo essas grandes marcas tinham o costume de fazer uniformes completamente fora de um padrão, com desenhos surpreendentes e que trazem boas lembranças aos mais saudosistas. Na Copa do Mundo de 1994, nos EUA, os donos da casa tiveram seus uniformes fabricados pela adidas, nos trazendo uma das camisas mais inesquecíveis de toda a história do futebol.

A crise colorada e o fantasma do rebaixamento


A segunda divisão nunca esteve tão perto do Internacional quanto hoje. A equipe está entre os 4 últimos do Campeonato Brasileiro, acumula atuações fracas e tem jogos complicados na reta final do nacional. No 5 últimos jogos foram 4 derrotas, sendo que o colorado perdeu para o Vitória, adversário direto na luta contra o rebaixamento, em casa, e para o América-MG, lanterna da competição. A torcida já perdeu a paciência e pede a demissão de Celso Roth, terceiro técnico da equipe em 2016. Antes de Roth, ainda neste ano a equipes teve em seu comando Argel Fucks, agora no Vitória, e Falcão, ídolo da equipe e atualmente sem time.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Renato Gaúcho e Fabio Carille: resolução ou regressão?


A última rodada do Campeonato Brasileiro foi cruel para os técnicos Roger e Cristóvão Borges, até em tão de Grêmio e Corinthians respectivamente. A equipe gaúcha era tida como uma das favoritas ao título e um dos técnicos mais elogiados no início do ano, apontado como o principal nome da nova geração de técnicos brasileiros. A equipe paulista, atual campeã brasileira, por outro lado, vivia um momento de reconstrução após a saída de diversos jogadores e do técnico Tite, atualmente na seleção brasileira; e apostava em um técnico sem grandes trabalhos, mas com identificação com o clube. Mas nada vinha correndo como esperado, para ambas equipes. O tricolor gaúcho vinha de uma sequencia de péssimos resultados, se destacando a goleada por 4 a 0 sofrida diante do Coritiba e a derrota por 3 a 0 frente à Ponte Preta. O alvinegro paulista não estava apresentando bom futebol, a torcida vinha criticando fortemente o técnico e também vinha de derrotas marcantes, como o 2 a 1 sofrido no clássico contra o Santos e o 2 a 0 contra a Ponte Preta. Na rodada que decretou a queda de ambos os técnicos, o Corinthians foi derrotado em casa por 2 a 0 no clássico contra seu arquirrival Palmeiras, enquanto o Grêmio perdeu, também sob seu mando, por 1 a 0 para o Fluminense.

Lembra dele? #1 - Pedrão




Dez anos atrás aparecia para o futebol brasileiro o Grêmio Barueri. O clube, que em 2002 jogava a Série B3 do Campeonato paulista (na época, equivalente a 6ª divisão), acumulou acessos em todos os anos entre 2002 e 2006, chegando à elite do Paulistão em 2007.Ainda em 2006, jogando pela primeira vez o Campeonato Brasileiro, a equipe conquistou o acesso da Série C para a Série B, ainda subindo para a Série A em 2008. O período foi de grande felicidade para um time que jogava profissionalmente há apenas 8 anos. Dentre acessos e glórias, jogadores eram revelados para o cenário nacional. Ralf e Leandro castán, ex-Corinthians; Thiago Humberto, ex-Internacional e Fernandinho, ex-São Paulo e Grêmio e atualmente no Flamengo, são apenas alguns dos jogadores revelados pela Abelha, mascote do Grêmio Barueri. Mas além deles, um atacante já rodado foi o grande destaque, se tornando o maior ídolo da história do clube: Pedrão.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O triste destino da Lusa

Jogo entre Tombense-MG e Portuguesa pela Série C
Hoje, podemos afirmar que os quatro grandes de São Paulo são mais bem definidos do que nunca. Com a adição da Ponte Preta, o grupo de Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo são os clubes do estado que estão presentes na primeira divisão do Campeonato Brasileiro e demonstram regularidade em tal permanência, além de disputar títulos. Outrora, porém, o estado de São Paulo abrigava diversas outras equipes chamadas tradicionais. Equipes que tinham seu respeito, tinham uma história, mesmo que para alguns ainda fosse recente. Mas o chamado "futebol moderno" é cruel com os pequenos. Clubes como o São Caetano, vice-campeão da Taça Libertadores da América em 2002, ou o Santo André, campeão da Copa do Brasil em 2004, sequer disputam o Campeonato Brasileiro e amargam dividas e rebaixamentos no campeonato estadual.

Por que "mais um" blog de futebol?


Os blogs de futebol vem se tornando cada vez mais comuns, ou mesmo os canais de YouTube. Já faz muito tempo que planejava criar um blog de futebol voltado para análises e crônicas. Mas com tantos, pra que mais um?
A resposta para tal pergunta é, ao mesmo tempo, fácil e difícil. Desde criança, o futebol este mais presente em minha vida do que qualquer outra coisa. Seja jogando, assistindo ou mesmo falando sobre. Não haviam planos para o futuro que não envolvessem o esporte bretão. Cursar jornalismo foi unir a paixão pelo esporte e o prazer pela escrita. Sempre busquei dedicar meus trabalhos a temas relacionados ao esporte. Entrevistas, matérias, textos, notas de rádio, sempre tentei manter o futebol em meus trabalhos.
A questão é muito maior do que um lazer ou uma paixonite...o sonho de trabalhar com jornalismo esportivo é algo que supera tudo, algo que farei de tudo para se concretizar. Por isso, "mais um" blog de futebol foi a maneira que pensei ser possível para iniciar minha vida no jornalismo esportivo. É caro que não é algo com grande alcance, mas ao menos exercitar a vontade de escrever sobre o esporte já me dá a sensação de que algo está sendo feito.